O Demônio da Cidade Branca [***]





Erik Larson
Editora Intrínseca
448 Páginas




"No final do século XIX os Estados Unidos eram uma nação jovem e orgulhosa, ávida por afirmar seu lugar entre as maiores potências mundiais. Nesse contexto, a Feira de Chicago de 1893 teve papel fundamental: com o objetivo de apresentar a maior e mais impressionante exposição de inovações científicas e tecnológicas já idealizada, coube ao arquiteto Daniel Burnham, famoso por projetar alguns dos edifícios mais conhecidos do mundo, a difícil tarefa de transformar uma área desolada em um lugar de magnífica beleza: a Cidade Branca. Reunindo as mais importantes mentes da época, Burnham enfrentou o mau clima, tragédias e o tempo escasso para construir a enorme estrutura da feira.


A poucas quadras dali, outro homem igualmente determinado, H. H. Holmes, estava às voltas com mais uma obra grandiosa, um prédio estranho e complexo. Nomeado Hotel da Feira Mundial, o lugar era na verdade um palácio de tortura, para o qual Holmes atraiu dezenas, talvez centenas de pessoas. Autor de crimes inimagináveis, ele ficou conhecido como possivelmente o primeiro serial killer da história americana.

Separados, os feitos de Burnham e Holmes são fascinantes por si só. Examinadas juntas, porém, suas histórias se tornam ainda mais impressionantes e oferecem uma poderosa metáfora das forças opostas que fizeram do século XX ao mesmo tempo um período de avanços monumentais e de crueldades imensuráveis.

Combinando uma pesquisa meticulosa com a narrativa envolvente que lhe é característica, Erik Larson escreveu um suspense arrebatador, que se torna ainda mais assustador por retratar acontecimentos reais.

Premiado com um Edgar Award e finalista do National Book Award, O demônio na Cidade Branca foi publicado pela primeira vez no Brasil em 2005 e agora é relançado pela Intrínseca.

Os direitos cinematográficos do livro foram adquiridos por Leonardo DiCaprio, que divulgou planos de interpretar ele próprio o assassino H. H. Holmes."


“Uma história real mais bizarra do que qualquer obra de ficção.” The New York Times



Pensamentos secretos de uma convertida improvável (Rosária Champagne Butterfield)

“Pensamentos secretos de uma convertida improvável” é um livro que me levou diversas vezes, durante a leitura, de volta ao tempo da minha faculdade em Brasília e, mais precisamente, à época da minha conversão. Não apenas porque o ambiente da nossa conversão foi semelhante, ambos estávamos na Academia, ela como professora e eu como aluno, mas também o ambiente sexual em que andávamos era parecido.

Na verdade, como os livros que leio me levam a muitas reflexões pessoais, tanto sobre o meu trabalho missionário como sobre minha vida pessoal também, não consigo escrever sobre algo sem compartilhar como que aquela leitura me atingiu. Escrevo para não esquecer os diálogos que tive com o livro: o que concordei, o que não concordei, o que mudou dentro de mim e o que vai ser diferente dali para frente. Livros causam isso em mim.

Por que estou escrevendo isso? Porque, seguindo a linha do que disse no parágrafo anterior, escrevi uma resenha (será que posso chamar esses escritos de resenha?) de duas folhas sobre este livro. Contudo, apaguei tudo! Por duas razões. A primeira porque muitas ideias que escrevi e que foram instigadas pela leitura do livro, mesmo que fossem coisas que já vinha pensando há um certo tempo, são reflexões ainda muito cruas. A segunda razão é que me vi escrevendo coisas muito, muito pessoais, porque, como disse, o ambiente de conversão da autora do livro foi muito semelhante ao meu. E mesmo que eu tenha uma facilidade enorme de escrever sobre minha própria vida (certa vez, alguém me disse isso sobre as coisas que eu escrevo), de repente, me fiz a mesma indagação da Rosária no livro: por que escrever sobre a nossa própria vida?

Escrever sobre nós mesmos é sempre um risco. Quem fala de si se torna vulnerável e se coloca na mão de pessoas estranhas. Mesmo os cristãos são muito estranhos. A autora teve que enfrentar igrejas que a colocaram de lado e que não receberam o marido dela como pastor, por causa da vida pregressa dela. Você acredita nisso? É como se as igrejas recusassem a Zaqueu por ter sido corrupto ou a Paulo por ter sido assassino. Igrejas e pessoas que se dizem cristãs!!!

Hoje já vivi o suficiente no meio evangélico para entender como, infelizmente, o sistema funciona em muitos desses “lugares de Graça”. Eu mesmo ouvi, nestes dias, um líder de uma igreja falar do prejuízo que é quando a igreja local recebe pessoas convertidas que vêm do mundo. Isso mesmo que você está lendo!!! Na ótica dele, nós que viemos do mundo e não fomos criados dentro da Igreja trazemos muitas coisas complicadas para as igrejas locais... Para ele, e ele me disse isso com todas as letras, a igreja deve crescer vegetativamente! É o mais saudável para ela!

Eu queria ter nascido numa família evangélica. Queria ter sido ensinado desde criança no caminho em que deveria andar. Eu tenho uma inveja santa de quem nunca conheceu o mundo, sendo abençoado pela educação na igreja. E tenho também um orgulho, orgulho mesmo, das minhas filhas que estão tendo o que eu não tive: uma família da Aliança! Sempre digo que, se eu soubesse que a vida com Cristo é que é vida de verdade, eu teria me convertido muito, mas muito antes! Todavia, obviamente, Deus não quis que fosse assim.

Rosária escreve isso no livro (e hoje eu sei que é verdade), que muitos crentes não querem saber do que Cristo fez por nós, enquanto outros, dentro das igrejas, querem apenas usar desses testemunhos como propaganda de suas denominações, mas não nos querem convivendo entre eles. Por outro lado, há os mercenários adoradores de si mesmos, eu sei, e que buscam holofotes, usando as igrejas como palcos de um circo de horrores para divulgação bizarra de si mesmos. Tudo isso é muito sério e fala muito sobre o tipo de igreja que temos plantado. O que me leva a entender ainda mais que não só a esquerda materialista e pragmática precisa ser evangelizada, mas, indubitavelmente, há uma direita religiosa e hipócrita que, de fato, não conhece a Graça de Deus - e essa exposição é um dos pontos altos do livro para mim!

O livro da Rosária me fez pensar muito em muitas coisas. Muitas que não convém falar sobre elas ainda. Outras que me ajudaram a entender melhor problemas importantes que acontecem no meio missionário, mas, pelo menos por enquanto, também devo guardar no meu coração somente. Assim, fica o convite para que você possa ler esse livro desafiador e que o Espírito Santo sopre sobre você como tem soprado sobre mim e sobre a minha família.

Para adquirir o livro: 
https://editoramonergismo.com.br/products/pensamentos-secretos-de-uma-convertida-improvavel
Após a leitura, classificarei os livros assim:
Péssimo [0] Ruim [*] Regular [**] Bom [***] Muito Bom [****] Excelente [*****]