tag:blogger.com,1999:blog-7818762987662065209.post4508627113874238519..comments2023-09-22T12:10:49.701-03:00Comments on O QUE ESTOU LENDO... OU LI: O Livre-Arbítrio [**]Jorge Fernandes Isahhttp://www.blogger.com/profile/08382129717738845288noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-7818762987662065209.post-3169835816663732852016-08-15T14:02:38.847-03:002016-08-15T14:02:38.847-03:00Eu não sei pq nunca acreditei que existisse esse t...Eu não sei pq nunca acreditei que existisse esse tal livre arbítrio. Hehehe<br />É se existe estará sempre no controle do próprio Deus para realização dos seus propósitos.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7818762987662065209.post-64048488057006727952013-11-29T15:04:22.104-02:002013-11-29T15:04:22.104-02:00Apreciei sua forma doce de escrever, bem educado e...Apreciei sua forma doce de escrever, bem educado e bem fundamentado.<br />Deus lhe dê sempre paciência para pensar, e discordar mostrando a verdade sem ferir.<br />Jesiel Monteiro<br />29-11-2013Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/01195703248869618036noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7818762987662065209.post-63178325703215801922011-07-23T18:38:55.014-03:002011-07-23T18:38:55.014-03:00O livro é muito interessante.
Mesmo que Agostinh...O livro é muito interessante. <br /><br />Mesmo que Agostinho parta do falso presssuposto da existência do livre-arbítrio, muitas questões em torno da Queda, do pecado, da condição humana, da Criação, Redenção, geração da alma, etc, são refletidas. A maioria de suas conclusões são falhas, exatamente porque o princípio é falho.<br />Entendo agora a origem de muito do pensamento arminiano moderno, e mesmo do calvinismo compatibilista. <br /><br />A despeito do esforço do Bispo de Hipona, suas respostas estão presas ao paradoxo ou ao mistério, e a conclusões do tipo "não sei harmonizá-las, contudo, são duas verdades irrefutáveis", ainda que se oponham flagrantemente.<br /><br />Entendo também porque Pelágio, com quem Agostinho se envolveu em uma controvérsia, em sua defesa, se utilizou de muito do que Agostinho havia escrito neste livro contra o próprio Agostinho, anos depois da publicação de "O Livre-Arbítrio" [Pelágio acreditava, entre outras coisas, que o homem era capaz, por sua vontade, de se salvar sem necessitar da graça divina, visto não haver o pecado original. Assim, tanto Adão como Cristo não passavam de exemplos, um mal e o outro bom, de tal forma que bastaria ao homem seguir o exemplo de Cristo para se salvar. Sua doutrina é o completo agir do homem, em sua própria suficiência, para se salvar, à parte de Deus].<br /><br />Entendo porque este é um livro de buscas, não de encontros. Certamente, Agostinho achou as respostas para muitas das dúvidas, revendo suas conclusões, em outras obras, posteriores. <br /><br />Seu sistema de pensamento, exposto aqui, é contraditório em muitos aspectos, especialmente quando ele defende a soberania de Deus, como nada podendo existir ou ser sem que Deus o faça existir ou ser, e ainda assim o homem tem a liberdade [que é uma liberdade de Deus] para escolher entre duas proposições contrárias por sua livre vontade, de forma que seja responsável não pela desobediência a Deus em si mesmo, mas pela capacidade de escolher a desobediência. <br /><br />Mesmo reconhecendo a autoridade divina, ele a delega a um patamar inferior em relação à vontade humana livre do homem. São equívocos que levam às não-respostas das questões, ainda que se tente respondê-las.<br /><br />É impressionante como muitos teólogos arminianos e compatibilistas se utilizam do sistema de pensamento descrito neste livro, ainda que com algumas modificações, mas que no fim das contas representa um aval ao sistema, o qual o próprio Agostinho, posteriormente rejeitou. <br /><br />Contudo, é uma leitura que pode nos ajudar a compreender o pensamento humanista dentro da igreja, em seus primórdios, ao nos defrontar com questões que já poderiam estar sepultadas, mas insistem em sobreviver, mesmo que não passem de ideias-zumbis, onde há o corpo, mas sem alma.<br /> <br />Por isso, avalio o livro com poucas estrelas, a despeito da forma admirável com que Agostinho se expressa, e como nos cativa por sua devoção e piedade.Jorge Fernandes Isahhttp://www.kalamo.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7818762987662065209.post-27237654826182947482011-07-22T11:56:05.849-03:002011-07-22T11:56:05.849-03:00Jeferson,
livre-arbítrio não é apenas a escolha ...Jeferson, <br /><br />livre-arbítrio não é apenas a escolha entre o bem e o mal. A capacidade de escolher entre duas proposições opostas é "consequência" do livre-arbítrio. Livre-arbítrio é a capacidade neutra, isenta, sem coação interna ou externa para fazer essa escolha. Como ninguém está isento de coações internas e externas [nem mesmo Deus pode fazer o que vai contra a sua natureza], ninguém também tem livre-arbítrio.<br />Livre-arbítrio é um conceito que não se encontra na Bíblia. A Bíblia nos fala de escolhas, de que o homem escolhe, mas que não escolhe isentamente ou neutramente, pois se assim o fizesse, esse homem estaria livre de Deus. <br />POrtanto, a idéia de livre-arbítrio é um conceito humanista e extra-bíblico.<br />Cristo o abençoe!<br />Abraços.Jorge Fernandes Isahhttps://www.blogger.com/profile/08382129717738845288noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7818762987662065209.post-80077584423335230792011-07-22T11:17:53.815-03:002011-07-22T11:17:53.815-03:00o livro arbitrio existi sim ainda que muitos não c...o livro arbitrio existi sim ainda que muitos não creeam, pois o senhor desde que fez o homem junto o livro arbitrio pro homem escolher entre o bem e o mal.jeferson de jesusnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7818762987662065209.post-25745527951816950342011-07-13T10:11:21.517-03:002011-07-13T10:11:21.517-03:00O maior problema deste livro de Agostinho é o pres...O maior problema deste livro de Agostinho é o pressuposto errado e falso de que o livre-arbítro existe. Por isso, ainda que ele faça algumas construções corretas, suas conclusões estão distantes da verdade bíblica.<br /> <br />Como este me parece um livro mais filosófico do que teológico [ainda que existam muitos e muitos elementos teológicos e conceitos bíblicos corretos, como, p. ex. sua explicação sobre a Lei divina e sua aplicação, etc], o fato dele partir da ideia do "livre-arbítrio" destrói e corrompe todo o sistema ao qual ele defende e baseia sua argumentação.<br /><br />Por isso, ainda que eu continue a lê-lo, já o tenho como um livro "datado", de um período onde Agostinho mais errou em suas análises do que acertou.<br /> <br />Outra questão é que todos os conceitos abordados no livro [ao menos em sua maioria] têm como base o homem e não Deus [uma visão antropocêntrica ao invés da teocêntrica]; o que acabou tornando o entendimento dele falho em muitos pontos, reducionista em outros, e incoerentes na maioria das vezes com a fé cristã.<br /><br />Mas o diálogo com Evódio é um trabalho intelectual instigante, e que nos leva a meditar e a refletir na verdade bíblica, ainda que pelos caminhos tortuosos apontados pelo "pai da igreja".Jorge Fernandes Isahhttp://www.kalamo.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7818762987662065209.post-5983432683538524142011-07-08T04:26:41.724-03:002011-07-08T04:26:41.724-03:00nice post keeping my dear friend!nice post keeping my dear friend!casquette rockstarhttp://www.casquettespascher.com/casquettes-rockstar-c-15.htmlnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7818762987662065209.post-12069201573690610862011-07-07T09:55:11.402-03:002011-07-07T09:55:11.402-03:00[...]
Temos a discussão sobre a questão do Bem e ...[...]<br /><br />Temos a discussão sobre a questão do Bem e do Mal, da origem do Mal, de Deus como o autor ou não do Mal, do Mal metafísico e físico, da liberdade e responsabilidade do homem...<br /><br />Já nas primeiras páginas, fica evidente o cuidado e atenção que se deve ter na leitura dos diálogos, que podem parecer tratar de coisas simples, quando há muito mais nas entrelinhas. <br /><br />Com isso, não quero dizer que haja enigmas, mas profundidade no pensamento de Agostinho; ele, definitivamente, não era uma alma superficial. <br /><br />Depois de ler "Confissões" [os comentários podem ser lidos aqui no blog], debruço-me sobre esta obra. Ainda quero ler "A Trindade" e "A doutrina cristã", mas não sei dizer quando. Primeiro, devo acabar com este, ou ser acabado por ele [rsrs].<br /><br />Os assuntos aos quais Agostinho se propõe a discutir são a causa de muitos e infindáveis debates desde que o homem é homem, e não pararam nesta obra; mas muitos problemas foram elucidados ou clarificados por ela.<br /><br />Não prometerei abordar todas as questões agostinianas [somente nas três primeiras páginas é possível se debruçar e escrever laudas e laudas sobre os questionamentos e conclusões a que o Bispo de Hipona chegou].<br /><br />Ainda que eu não escreva mais qualquer comentário sobre o livro, fica a dica: leia! Não há como se arrepender.Jorge Fernandes Isahhttps://www.blogger.com/profile/08382129717738845288noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7818762987662065209.post-23432946502079645462011-07-07T09:52:36.137-03:002011-07-07T09:52:36.137-03:00Agostinho, antes da sua conversão, era um maniqueí...Agostinho, antes da sua conversão, era um maniqueísta, um discípulo das ideias de Mani, um falso profeta que uniu elementos de várias religiões pagãs e associou-as ao "seu cristianismo".<br /><br />Resumindo, seria mais ou menos o seguinte: há um dualismo no universo, uma disputa eterna entre o Bem [Deus] e o Mal [demiurgo ou diabo]. E a origem do mal está na matéria. Entre outras coisas, o maniqueísmo prega que os homens devem extinguir em si mesmos a força do reino das trevas, para que se aproxime mais do reino das luzes.<br /> <br />Mani teve a concepção da sua doutrina através da visão de um anjo que, por duas vezes, o convocou para a tarefa de ensinar como seria possível ao homem destruir a influência do mal.<br /><br />Agostinho escreveu "O livre-arbítrio" como uma resposta filosófica [e, porque não, teológica] às heresias de Mani.<br /><br />O livro foi escrito em forma de diálogos, entre Agostinho e seu amigo e discípulo Evódio. Essa parece ser a parte mais agradável do livro; escrito num método muito utilizado por filósofos gregos como Platão, p. ex. Porém, o fato de ser um diálogo em nada facilita a tarefa do leitor, pois Agostinho, ainda que se utilize de uma linguagem aparentemente simples, discorre sobre temas e conceitos muito complexos, revelando uma profundidade que vai muito além das palavras. <br /><br />[Continua]Jorge Fernandes Isahhttps://www.blogger.com/profile/08382129717738845288noreply@blogger.com