O Emblema Vermelho da Coragem - Stephen Crane (****)

 





Stephen Crane

216 Páginas

Peguin Companhia





"Um dos primeiros clássicos modernos da literatura norte-americana, O emblema vermelho da coragem foi também pioneiro ao retratar de maneira realista a Guerra Civil americana, do ponto de vista de um soldado jovem e inexperiente. Essa chave serve para situar o leitor no conflito em pé de igualdade com o protagonista, e conforme ele vai desvendando a incipiente máquina de guerra da União somos transportados a campos de batalha e lutas sangrentas, numa prosa rica e vibrante. O livro trata da história de Henry Fleming, um jovem que se alista no exército sonhando com grandes feitos e atos de coragem. "



LEIA A RESENHA EM KÁLAMOS 


Os Demônios, de Fiódor Dostoiévski (*****)

 







Fiódor Dostoiévski

Sétimo Selo

1.150 Páginas








"Inspirado pelo brutal assassinato de um estudante cometido por um grupo de niilistas que chocou toda a Rússia em 1869, Dostoiévski escreveu um romance sombrio e profético ao mesmo tempo, no qual pinta todo o cenário dos males morais e espirituais, dos “demônios” que afligiam a cultura russa do século XIX: o niilismo revolucionário de uma sociedade aparentemente culta e liberal, o socialismo ateu, o problema religioso, o poder autocrático e as suas ramificações.

O alcance de seu quadro e sua capacidade incomparável de dar vida e encarnar em personagens as mais profundas e complexas questões morais e filosóficas e ideias sociais, fazem de Os demônios talvez a criação mais deslumbrante e atual de Dostoiévski."


LEIA A RESENHA EM: KÁLAMOS 


Fome - Knut Hamsun (***)

 





Knut Hamsun

Geração Editorial

176 Páginas




"Fome”, com a magistral tradução de Carlos Drummond de Andrade, é um dos maiores romances da literatura universal. Escrito pelo norueguês Knut Hamsun, autor singular e polêmico, premiado com o Nobel em 1920, descreve os tormentos de um escritor vagabundo e famélico que vagas pelas ruas com um toco de lápis, com o qual escreve crônicas para os jornais, dependendo disso para não morrer. Comovente, agudo, cheio de dor e sonhos, mas também de alegrias e esperanças, é um romance que se lê com entusiasmo e emoção."

LEIA A RESENHA: KÁLAMOS


Eu Brinquei de Forte Apache - Marcos de Bem Guazzelli (***)

 




Marcos Guazzelli

Amazon

110 Páginas




"Este livro relata a história dos principais brinquedos do gênero “faroeste” produzidos no Brasil nas décadas de 1960, 1970 e 1980, sendo o Forte Apache o ponto central da abordagem."


LEIA A RESENHA EM KÁLAMOS



Os Belos e Malditos - F. Scott Fitzgerald (***)

 





F. Scott Fitzgerald

L&PM Editora

473 Páginas





"Os belos e malditos, segundo romance de F. Scott Fitzgerald (1896-1940), é um devastador panorama dos excessos e loucuras da Era do Jazz, e uma representação autobiográfica de um glamoroso e irresponsável casal de Manhattan e seu espetacular e trágico declínio. Publicada logo após Este lado do paraíso (romance de estréia do autor), a história de Anthony Patch, herdeiro milionário formado pela Universidade de Harvard, e Gloria, sua mulher, reflete toda a força da intensa e romântica imaginação de Fitzgerald e atesta sua maturidade técnica e emocional."


LEIA A RESENHA EM KÁLAMOS



O Agente Secreto - Joseph Conrad

 




Joseph Conrad

LandMark (Ed. Bilíngue)

299 Páginas



"Nesta obra o autor procura captar o ambiente social e político da Inglaterra vitoriana. O cenário é Londres; o crime, um atentado. Londres no final do século 19 é refúgio para todos os tipos de exilados políticos. Verloc é um deles, um anarquista que passou anos sendo financiado por um governo estrangeiro em suas ações como espião, ao mesmo tempo, que presta informações à polícia metropolitana da cidade. Quando um novo embaixador é empossado, este exige que Verloc prove o seu valor, atacando alguns alvos selecionados."

Kaspar Hauser - Jokob Wassermann (****)

 





Jakob Wassermann

Editora Sétimo Selo

492 Páginas




"Nos primeiros dias do verão de 1828, ocorreu um fato estranho e inquietante em Nuremberg, destinado a despertar a curiosidade de todos os habitantes da cidade: apareceu um rapaz de aproximadamente dezessete anos, vestido com roupas camponesas, que balbuciava palavras incompreensíveis e andava como uma criança que ensaiasse os primeiros passos. Desorientado e surpreso, olhava ao redor como se visse o mundo pela primeira vez, com os olhos semicerrados para se proteger da luz, repetindo uma única frase: “Queria tornar-me um cavaleiro como meu pai”. Sua origem permanecia misteriosa.


Com sua notável capacidade de sondar a alma humana, Jakob Wassermann narra a comovente e aterradora história de Kaspar Hauser, o enigma vivo destinado a se tornar tão popular que foi chamado de “filho da Europa”. Na tradução de Adonias Filho, e acompanhada de uma introdução do autor, o leitor terá contato com a obra-prima que representa o mais profundo esforço já feito para penetrar no mistério que envolve Kaspar Hauser." 


LEIA A RESENHA EM KÁLAMOS 



Os Mímicos - V. S. Naipaul (***)

 





V. S. Naipaul

Cia das Letras

320 Páginas



"Ralph Singh, ex-ministro de uma ilha fictícia do Caribe, caído em desgraça na política local, exilado em um subúrbio de Londres, escreve suas memórias. Esse personagem central de Os mímicos assemelha-se de alguma forma ao próprio Naipaul - hindu, nascido em Trinidad, auto-exilado em Londres e, como Conrad, viajante contumaz. Assemelha-se em seu desencanto em relação às sociedades "mal-acabadas" do Terceiro Mundo e no humor ácido destilado sobre elas."



Leia a resenha em KÁLAMOS


O velho e o mar - Ernest Hemingway (****)

 





Ernest Hemingway

Editora Livros do Brasil

80 Páginas



"Quando a decisão de reeditar-se esta obra admirável me apresentou a oportunidade ser eu desta vez a traduzi-la, com alegria aceitei esse trabalho, que o é, porquanto traduzir Hemingway tem sido um dos meus gostos e uma das minhas honras de tradutor. E em particular este pequeno romance passa por ser uma obra prima da literatura contemporânea e talvez que o tempo o ponha entre as obras-primas da literatura universal..." (prefácio de Jorge de Sena)

                         LEIA A RESENHA EM KÁLAMOS

Nada de novo no front - Erich Maria Remarque (****)

 





Erich Maria Remarque

L&PM

208 Páginas


"Aos dezoito anos de idade, Erich Maria Remarque (1898-1970) conheceu as trincheiras alemãs da Primeira Guerra Mundial. Foi ferido em três ocasiões. Saiu do conflito profundamente marcado e perplexo com a crueldade da guerra. Durante a década de 20, enfrentava a insônia carregada de fantasmas tomando notas sobre os horrores que viu e viveu no front. Os rascunhos formavam o núcleo de um romance. Publicado em livro no ano de 1929, Nada de novo no front firmou uma posição radicalmente pacifista em um mundo que ainda via a guerra como uma alternativa política e determinou o perfil antibelicista que habita a literatura ocidental até hoje"



O Leviatã - Joseph Roth

 





Joseph Roth

Literatura Livre - Sesc

117 Páginas




"Nissen Piczenik, um judeu do distante vilarejo de Progrody, vive como vendedor de colares e adornos feitos de corais. Homem honesto e comprometido com seu ofício — criar e comercializar suas belas "joias vivas" —, Piczenik nunca ousou sair de sua vizinhança. Porém, seduzido pelo antigo desejo de conhecer o mar, ele mergulha em uma aventura ao desafiar sua rotina e deixar para trás tudo aquilo que cultivou até então: sua freguesia e seu impecável artesanato. A breve ausência coincide com a chegada de um novo comerciante, um húngaro que milagrosamente vende corais mais belos e baratos. Assim, toda uma vida de comedimento se transforma em tragédia: ao deixar o lar para saciar o desejo pelo desconhecido e abandonar uma rotina sufocante, Piczenik é tomado pela inebriante vida de Odessa, uma grande cidade portuária com incontáveis navios; ao retornar, o analfabeto vendedor de colares de corais rende-se à chegada ao novo representado por seu concorrente poliglota de Budapeste."

Os Quatro Homens Justos - Edgar Wallace (**)

 




Edgar Wallace

Editora Awning

163 Páginas






"Um Projeto de Lei de Extradição de Estrangeiros por Crimes Políticos gera a ameaça de assassinato do Secretário de Estado de Assuntos Exteriores. Este é o plot de "Os Quatro Homens Justos", de Edgar Wallace, um de seus romances mais famosos.
O cenário é a Londres dos anos 1920, e o Secretário de Estado de Assuntos Exteriores, Sir Philip Ramon, está no centro de uma conspiração. Quando o Projeto de Lei é anunciado, quatro misteriosos justiceiros autodenominados "Os Quatro Homens Justos" aparecem na cena. Determinados a impedir que a lei seja aprovada, eles ameaçam assassinar Sir Philip, desafiando a ordem estabelecida e instaurando um clima de incerteza e medo na cidade.
Esta história é mais uma da Série Clássicos do Mistério da Editora Awning, que vem conquistando novos leitores em busca da lógica de desvendar crimes. Com escrita e trama envolvente, Edgar Wallace criou este que foi seu primeiro livro de sucesso imediato na Inglaterra e que lhe deu fama e dinheiro ao explorar temas atemporais como justiça, vingança e poder."

O declínio de um homem - Osamu Dazai (***)

 



Osamu Dazai

Estação Liberdade

152 Páginas


"A curta passagem pela vida do escritor japonês Osamu Dazai — suicidou-se aos 38 anos de idade — não o impediu de se transformar num autor bastante popular. Declínio de um homem, editado pela primeira vez no Brasil, vendeu mais de 10 milhões de exemplares desde sua publicação original, em 1948. A obra sintetiza em cenas e passagens notoriamente biográficas muitas das angústias que tanto alimentavam a personalidade autodestrutiva do autor, a saber: a dificuldade de entendimento com seus familiares, sua antissociabilidade niilista, seu patológico apego ao álcool — vício do qual nunca conseguiu se livrar —, sua autoestima inexistente, enfim, sua evidente sensação de deslocamento em relação ao mundo — como se tivesse sido enviado à existência por mero descuido."

                                                    LEIA A RESENHA EM KÁLAMOS

A vida como ela é! - Nelson Rodrigues (***)

 




Nelson Rodrigues


536 Páginas



"Neste volume, os contos da inesquecível coluna de Nelson Rodrigues no jornal Última Hora são reunidos, para deleite das novas gerações de leitores e boas recordações das mais antigas. Histórias adaptadas para o rádio, teatro, cinema e televisão, como “A dama do lotação” e “Diabólica”, se tornaram marcos da boa crônica brasileira e símbolo da escrita deliciosamente ácida e perspicaz do jornalista, escritor e dramaturgo recifense de alma carioca."




O "Ateísmo" da Igreja Primitiva [****]



Rousas J. Rushdoony 
96 páginas

Embora muitos possam estranhar o título deste livro, os primeiros cristãos eram considerados como “ateus” pela maioria das pessoas no império romano. O motivo é que, em vez de adorar milhares de deidades visíveis, os cristãos adoravam somente o único Deus vivo e verdadeiro, que é invisível (1Tm 1.17). Adicionalmente, eles eram tidos como ateus também por não reconhecerem as reivindicações divinas do Estado romano e, em particular, de César. Devemos lembrar que o imperador romano reivindicava ser divino, de forma que, quando alguém dizia “César é Senhor”, estava dizendo na verdade que César é deus. Todavia, ser cristão significa reconhecer que somente “Jesus é Senhor” (Rm 10.9); por causa disso, a igreja era vista como inimiga do Estado, e por boas razões. A explicação é que, como Rushdoony observa, a Bíblia requer que sirvamos um Senhor que não o Estado, com um tipo inteiramente diferente de educação e lei.

 

A Casa das Belas Adormecidas - Yasunari Kabawata (***)

 


Yasunari Kabawata


126 Páginas

"Imbuída de um erotismo inusitado, esta obra, escrita em 1961, demonstra a maturidade estilística do autor, que se utiliza de sua virtuose descritiva para contar a história de Eguchi, um senhor de 67 anos que frequenta a "casa das belas adormecidas", uma espécie de bordel onde moças encontram-se em sono profundo, sob efeito de narcóticos. Apesar da idade avançada, o protagonista parte em busca dos prazeres perdidos e se depara com moças virgens, que os visitantes podem tocar, mas são proibidos de corromper. Daí derivam passagens antológicas de rememorações pessoais e fantasia. Kawabata procura desvendar o enigmático universo do corpo feminino em um culto ao belo e ao inalcançável, investigando as dores da solidão a partir da sutileza de um erotismo expressivo, constantemente atravessado por passagens de fina ironia e perturbadora consciência da passagem do tempo, do vazio existencial que permeia as relações humanas."



Pelos Olhos de Maise - Henry James (****)

 


Henry James

Pinguin Publicações

416 Páginas


"A separação de seus pais gerou uma situação inusitada para Maisie. Apesar de a guarda ter sido concedida ao pai, acabou sendo estabelecido que a menina ficaria com os dois. Dividida, Maisie vira um joguete na mão do casal e, aos poucos, expõe os contrastes, entre virtudes e defeitos, entre inocência e cinismo, de ambas as partes - ao mesmo tempo que descobre um modo próprio de ver o mundo."



Deserto dos Tártaros - Dino Buzzati (**)

 






Dino Buzzati

Nova Fronteira

176 Páginas






"O deserto dos tártaros é a obra-prima de Dino Buzzati. Publicado originalmente em 1940, o livro marcou a consagração do autor entre os grandes nomes da literatura italiana e foi eleito pela crítica especializada um dos melhores livros do século XX. A obra narra a história do jovem tenente Giovanni Drogo, que recebe com alegria uma missão no forte Bastiani ― para ele, a primeira etapa de uma carreira gloriosa."

Mar Inquieto - Yukio Mishima (****)

 

Autor: Yukio MIshima

Cia. das Letras

168 Páginas


    "O jovem pescador Shinji conhece Hatsue, uma mergulhadora de beleza inquietante, na orla da praia de Utajima, onde mora com a mãe e o irmão. Hatsue é filha de Terukishi Miyata, um dos homens mais ricos da pequena vila pesqueira japonesa.

    Shinji e Hatsue se apaixonam e frustram a vontade do pai da garota de vê-la casada com Yasuo, pretendente a quem ela fora prometida. Tem início uma história de amor proibida, de desenlace imprevisível. Mar inquieto acompanha as venturas e desventuras do jovem casal, que logo faz pensar em Romeu e Julieta."

Botchan - Natsume Soseki (***)

 






Natsume Soseki

Estação Liberdade

160 Páginas






"Se em seu bem-sucedido livro de estreia, Eu sou um gato (1905), Natsume Soseki satirizou a condição humana pelo olhar de um bichano sagaz, neste Botchan, publicado apenas um ano depois, o autor japonês reafirma o estilo bem-humorado com outra trama sobre diferenças: o choque cultural que opõe a cidade grande e o interior. Mas Soseki não opta pelo caminho mais fácil, pintar um caipira de calças curtas no furacão hostil da metrópole. Ao contrário: em Botchan, o personagem que dá título ao romance é um jovem professor de matemática de Tóquio que, aos 23 anos, aceita partir para uma localidade inóspita nos rincões do Japão, na ilha de Shikoku, a fim de lecionar para aquela que será sua primeira turma de alunos ginasiais.Habilidade social não é o forte do protagonista, muitas vezes comparado ao Holden Caufield de J. D. Salinger em O apanhador no campo de centeio. Até aceitar o emprego, Botchan tinha passado os últimos três anos vivendo recluso em um cubículo "de quatro tatames e meio". Seus modos são ríspidos, sua paciência com os outros é limitada, sua impetuosidade vive lhe causando problemas, sua fome é insaciável.
No olhar ferino de Natsume Soseki quem se torna alvo da chacota e da maldade dos colegas não é o estudante desengonçado, mas o professor cujo sotaque cosmopolita agride os ouvidos dos alunos da província. Aprendiz de adulto, Botchan terá de aprender que a vida real pode ser bem menos tranquila do que indicava sua experiência anterior, dividida entre a reclusão e os mimos de uma velha criada da família. No romance, Soseki , que também foi professor na juventude, destila os predicados que lhe deram fama, como a ironia, a escrita fluida e a magistral composição psicológica de personagens. Um clássico da literatura japonesa do século XX, que se mantém até hoje como um dos livros mais populares no Japão."


Enquanto Agonizo - William Faulkner (****)

 




Autor: William Faulkner

LP&M Pocket

224 Páginas



“Neste romance, o autor distancia-se da aristocracia sulista americana para falar de gente comum e humilde, como a família Bundren, que se reúne para cumprir o último desejo da matriarca - ser enterrada em Jefferson, ao lado de seus parentes. O marido e os cinco filhos partem com o caixão determinados a cumprir seu objetivo, sem saber como essa viagem mudaria suas vidas.”


Neve de Primavera, de Yukio Mishima (****)

 


 



LEIA A RESENHA EM KÁLAMOS 


Título: Neve de Primavera

Autor: Yukio Mishima

374 Páginas

Editora: Brasiliense

Sinopse:

"Tóquio, 1912. O mundo hermético da antiga aristocracia da era Meiji está sendo invadido por ricas famílias das províncias sem o peso da tradição e com costumes e aspirações que imitam o modelo europeu da Belle Époque. Dessa elite emergente faz parte o ambicioso marquês de Matsugae, cujo filho Kiyoaki é enviado para a elegante família do conde Ayakura, membro da nobreza em declínio, para ser preparado a assumir seu lugar na corte quando atingir a maioridade."


Doutor Fausto, de Thomas Mann (****)

 

 



Doutor Fausto 
A vida do compositor alemão Adrian Leverkuhn narrada por um amigo


624 Páginas

  "Último grande romance de Thomas Mann, Doutor Fausto foi publicado em 1947. O escritor fez uma releitura moderna da lenda de Fausto, na qual a Alemanha trava um pacto com o demônio - uma brilhante alegoria à ascensão do Terceiro Reich e à renúncia do país a sua própria humanidade. O protagonista é o compositor Adrian Leverkühn, um gênio isolado da cultura alemã, que cria uma música radicalmente nova e balança as estruturas da cena artística da época. Em troca de 24 anos de verve musical sem paralelo, ele entrega sua alma e a capacidade de amar as pessoas. Mann faz uma meditação profunda sobre a identidade alemã e as terríveis responsabilidades de um artista verdadeiro."

LEIA A RESENHA EM KÁLAMOS 


Deus é vermelho [***]


Liao Yiwu
Editora Mundo Cristão
240 Páginas








"Na China comunista, sob o regime de Mao Tsé-tung, todas as práticas religiosas foram banidas. O comunismo tornou-se a religião nacional e Mao foi entronizado, deificado e adorado. Apenas a igreja oficial era permitida, mas em seus cultos, apenas palavras de honra e louvor ao regime e ao líder Mao. Mas debaixo de tanta opressão, a semente do cristianismo brotou e floresceu.
Deus é vermelho percorre pequenos vilarejos e grandes cidades, trazendo narrativas emocionantes e assombrosas sobre dezenas de milhões de cristãos chineses que vivem a fé debaixo do duro regime socialista.
Indo de casa em casa, reunindo-se porões e sótãos, vivendo à margem da religião oficial do Estado, assim caminham os cristãos chineses. Correndo perigo de prisão, castigos e até morte, assim vivem os que desafiam o regime para manter e cultivar a fé em Jesus Cristo. 
Conversas sussurradas, códigos cifrados, bíblias e material evangelístico contrabandeados, assim o evangelho é pregado cotidianamente. Deus é vermelho é o relato tocante e desafiador de uma Igreja viva que cresce e floresce no regime mais fechado do planeta.".



A Montanha Mágica (*****)





Thomas Mann
957 Páginas
Editora Nova Fronteira

"Num sanatório na Suíça, reúnem-se indivíduos de várias raças e credos. Aí se entrelaçam problemas, inquietações, sofrimentos de toda ordem. Construído nos anos seguintes à Primeira Guerra Mundial, este romance é o mais completo painel de uma Europa enferma, à procura de uma unidade. Prêmio Jabuti 2001 - Capa e Produção Editorial. Eleito um dos cem livros mais importantes de todos os tempos pelo Círculo do Livro da Noruega". 






LEIA A RESENHA EM KÁLAMOS

A mulher de branco, de Wilkie Coolins (***)

 






Wilkie Collins

Martin Claret

829 Páginas



"Inspirado por diversos crimes que haviam chamado a atenção pública, em uma época de jornais sensacionalistas e de leitores que clamavam por escândalos, Wilkie Collins começou a escrever "A mulher de branco" em 15 de agosto de 1859. O leitor é transportado para a Inglaterra vitoriana ao presenciar o encontro misterioso de Walter Hartright com a Mulher de branco, que cruza seu caminho em uma rua de Londres."


O Desconhecido e Mãos Vazias (***)





Lúcio Cardoso
Editora Civilização Brasileira
320 Páginas


Lúcio Cardoso Ed. Civilização Brasileira 320 páginas "Da vasta obra de Lúcio Cardoso, Mãos vazias (1938) e O desconhecido (1940) são novelas hoje quase esquecidas e, no entanto, das mais felizes e significativas. Sim, se foi a partir de A luz do subsolo, em 1936, que Lúcio se afirmou definitivamente como ficcionista, é, sobretudo, com Mãos vazias e O desconhecido que ele, além de conquistar a sua verdadeira fisionomia de escritor, chegou ao seu mot juste. Da primeira fase de sua obra, talvez sejam os mais instigantes sob o ponto de vista da concepção e da realização artística, tornando evidente a maturidade do criador de estados de alma, entre a razão e a loucura, traços até então bem raros no romance brasileiro. Seus personagens espelham a desconformidade do autor diante dos seus limites, a sua obcecada e torturada busca de redenção como homem e como artista. Demasiadamente humano, demasiadamente Lúcio" 

Mil Tsurus - Yasunari Kawabata (***)

 

 
176 Páginas
Yasunari Kawabata

"Publicado originalmente em capítulos por revistas japonesas, este romance foi escrito entre os anos 1949 e 1951. Nesse contexto em que a sociedade japonesa se reestruturava e também se defrontava com valores culturais vindos do Ocidente, Kawabata resgata valores tradicionais de seu país, fazendo da cerimônia do chá o pano de fundo para a história de Mil tsurus. Kikuji Mitani é um jovem que, durante uma cerimônia do chá, reencontra duas antigas amantes de seu falecido pai, Chikako Kurimoto e a viúva Ota, e de repente se vê profundamente envolvido com elas."  

LEIA A RESENHA EM KÁLAMOS


A Humilhação - Philip Roth (***)

 



 Philip Roth


104 Páginas

                "A humilhação faz parte de uma série de narrativas que Philip Roth vem publicando nos últimos anos. Essas obras - O animal agonizante, Homem comum e Fantasma sai de cena - tematizam a velhice, a perda, a paixão e a morte com vigor e contundência extraordinários. Ao contrário de seu protagonista, Roth está em plena forma, e não perdeu a capacidade de surpreender e empolgar seus leitores."






Grandes Esperanças - Charles Dickens (*****)

 






Charles Dickens

Editora Peguin

704 Páginas 




"Se Charles John Huffman Dickens (1812-1870) foi um escritor irônico e contundente, com Grandes esperanças provou-se capaz também de ser contido e reflexivo, ao produzir o seu último romance. O livro mostra Dickens no auge da forma, produzindo uma história de desilusão que mais tarde seria saudada por autores como George Bernard Shaw e G. K. Chesterton pela perfeição narrativa. A grande característica de Grandes esperanças é ser uma história de redenção moral do protagonista, Pip, um órfão criado rigidamente pela irmã num lar humilde e disfuncional, que, após herdar inesperadamente uma fortuna, rejeita a família e os amigos por se envergonhar da própria origem."





O Idiota - Fiódor Dostoiévski (*****)

 





Fiódor Dostoiéviski

Martin Claret

712 Páginas






"O idiota é uma das obras mais comoventes de Fiódor Dostoiévski. Abstrusa para os contemporâneos do escritor, mas atual e compreensível para quem a conhecer em nossos dias, ela conta a história de um jovem aristocrata russo que se atreve a defender o sublime ideal humanista numa sociedade regida pelas leis do livre comércio. Ovelha negra da alta-roda de São Petersburgo, o príncipe Míchkin é tachado de idiota em virtude das suas qualidades morais e acaba perdendo de fato o juízo. Sua imagem de mártir e visionário, inspirada na do magnífico Dom Quixote de Cervantes, fica interiorizada pelo leitor; seu trágico fim leva-o a perguntar a si mesmo onde termina a loucura e começa a santidade do protagonista e, consequentemente, a repensar o próprio conceito daquilo que pode ser objeto de compra e venda no conturbado âmbito das relações humanas."


Para ler a resenha clique aqui!

Este lado do paraíso - F. Scott Fitzgerald (***)

 




F. Scott Fitzgerald

Best Seller

352 Páginas




"Romance de estreia de Fitzgerald, Este lado do paraíso alcançou sucesso imediato quando foi publicado originalmente em 1920. Este livro é o retrato de uma geração jovem desiludida com a guerra, conhecida como Geração Perdida. Fitzgerald foi o porta-voz de sua época, identificando-se com a juventude americana elegante e irreverente. O livro reserva para Amory Blaine, o jovem bem-nascido que protagoniza a história, uma vida de conforto e privilégios. Obcecado por prestígio social e com aspirações literárias, Amory inscreve-se na Universidade de Princeton às vésperas da Primeira Guerra Mundial e passa o tempo entre festas, namoros e clubes."


Leia a resenha ao livro clicando em Kálamos

Paris é uma Festa (****)



Ernest Hemingway
178 Páginas


"Paris é uma festa mostra-nos um Hemingway diferente, o escritor e o homem fazendo uma viagem sentimental à década de 1920, quando o mundo se abria diante dele e seus companheiros eram a gente anônima das ruas e gente famosa como Gertrude Stein, James Joyce, Ezra Pound, F. Scott Fitzgerald. A cidade e esses “companheiros de viagem” deram-lhe nova dimensão do humano e maior sensibilidade para alcançar os seus dois objetivos primordiais na vida: ser um bom escritor e viver em absoluta fidelidade consigo próprio. Há, em Paris é uma festa, momentos de suave melancolia, alternados com outros de cortante, quase selvagem crueldade. De Paris, seus perfumes, seus encantos, de si mesmo, de seus amigos e inimigos, Hemingway nos deixou, neste livro póstumo, uma série de vinhetas inesquecíveis, escritas com amor e ironia, com humor e saudade. “Paris é uma festa mostra-nos o escritor no momento em que está, por assim dizer, fechando o círculo de sua atividade intelectual. Foi em Paris, essa festa móvel que se carrega no coração, que ele abriu as asas. E foi depois de ter escrito estas evocações de Paris, repletas de terna candura, quando recapturou, durante algum tempo, a felicidade perdida, o gosto da descoberta e da invenção, que Hemingway se despediu de nós.”


Para ler a resenha: Kálamos  



Tiros na Noite - Dashiell Hammett (***)

 



Dashiell Hammett

L&P Pocket

467 Páginas




Dashiell Hammett (1894-1961), que trabalhou como dete­tive da Agência Pinkerton por diversos anos, produziu quase toda sua revolucionária obra num período curto, de 1922 a 1934. São desta época a centena de contos posterior­mente batizados de noir que mudaram para sempre a literatura e a imagem americana, que alçaram as histórias policiais a um novo patamar de quali­dade literária e que o consagraram como o pai do gênero.


Em Tiros na noite, o leitor encontrará reu­nidas vinte histórias de Hammett que permaneceram fora das livrarias nos quarenta anos após a morte do autor. São contos ambientados em um mundo corrupto, onde o crime organizado é rei e em que o ganho desonesto e paixões violentas regem as vidas humanas. Este primeiro volume é dominado pela figura de Con­tinental Op, um durão e taciturno detetive particular de San Francisco sempre cercado por vítimas, traidores e cadáveres, e dono de uma habilidade única para chegar à verdade das coisas.

O próprio Hammett dizia que sua ambição era elevar as histórias de mistério a grande arte. Tiros na noite comprova o absoluto sucesso do autor.


Leia a resenha em Kálamos 




O Som e a Fúria - William Faulkner (****)





William Faulkner

Cosac & Naify

320 Páginas


 



"Este romance, finalizado em 1929, marca o início da chamada "segunda fase" da carreira de William Faulkner (1897-1962) e é considerado sua obra mais importante. Vinte anos depois, o autor se consagraria definitivamente, ao receber o Prêmio Nobel de Literatura. O ambiente da escritura de Faulkner é o sul dos Estados Unidos, escravocrata e derrotado na Guerra da Secessão. O som e a fúria narra a agonia de uma família da velha aristocracia sulista, os Compson, entre os dias 2 de julho de 1910 e 8 de abril de 1928. Um apêndice, acrescentado pelo escritor em 1946, fornece outras informações sobre a história dos Compson entre 1699 e 1945. Assim, é possível afirmar que o grande personagem desta obra-prima é o tempo, o que lhe confere interesse universal."




A Viga Oca Sob o Teto


 
        Em 15 de Junho, a Kálamos Editora lançará um novo livro. Chama-se "A Viga Oca Sob o Teto", e estará disponível na amazon.com.br

        Será disponibilizado em formato ebook e físico.

        Nos próximos dias, darei mais detalhes da presente edição. Por hora, fique com um dos vídeos promocionais, ainda inédito em outras redes sociais:



Após a leitura, classificarei os livros assim:
Péssimo [0] Ruim [*] Regular [**] Bom [***] Muito Bom [****] Excelente [*****]