De todos os livros que já li sobre a questão indígena, indubitavelmente este é o mais chocante de todos. Trata de um escândalo entre os Ianomâmis da Venezuela. Uma reportagem-denúncia, publicada em 2002, que durou 10 anos para ser concluída e, antes mesmo de sua publicação, rendeu as seguintes manchetes: antropologia machista (Salon), a antropologia entra na era do canibalismo (The New York Times), antropólogos loucos (The Nation), os danos das incorreções antropológicas (The National Review), a antropologia é má? (Slate), ianomâmis: o que fizemos com eles? (Time); “cientista” matou índios amazônicos para testar teoria racial (The Guardian). Até casos documentados de antropólogo que aliciou meninos e meninas indígenas para práticas sexuais estão no livro. Um alerta para que não esqueçamos que a ciência também é feita por seres humanos caídos. Nada é neutro no Reino humano...
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