Primeira carta de Clemente aos Corintos - Padres Apostólicos (série Patrística, vol. 1)

“A ordem do universo é modelo de concórdia e paz”, escreve Clemente, o Romano, em sua carta datada por volta do ano 90 d. C.. Provavelmente escrita quando o Apóstolo João ainda estava vivo e apenas 40 anos depois das cartas de Paulo para a mesma comunidade da cidade de Corinto. Só esses dois detalhes já deveriam instigar qualquer cristão a ler tal documento de valor incalculável para a fé cristã. 

A Carta de Clemente, contudo, guarda outros encantos, a saber, desde quem é Clemente, que já foi cogitado até ser o autor do livro aos Hebreus do cânon bíblico e colaborador de Paulo, citado em Fp 4:3, até os temas tratados na Carta, que vão desde a desobediência de alguns aos presbíteros até a justificação pela fé. Na verdade, a razão da carta é resolver uma dissenção que ocorreu na igreja e isso nos presenteou com um texto deliciosamente escrito por meio do encadeamento de argumentações ricamente ilustradas pelos eventos do Antigo e Novo Testamentos. Citações não apenas do AT aparecem, mas de várias passagens do NT também.  

Essa carta é o primeiro texto que se encontra no volume 1 da Série Patrística, editora Paulus. O livro ainda trará os textos de Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna, O pastor de Hermas, Carta de Barnabé, Pápias e Didaqué.

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Cristianismo Primitivo e Paideia Grega - Werner Jaeger (resenha)

Após a leitura de algumas obras platônicas, em especial o Timeu, é inegável a percepção de que o mundo fora preparado para a chegada do Evangelho. E, para surpresa minha, é exatamente esta a tese de Werner Jaeger em “Cristianismo Primitivo e a Paideia Grega”. 

Jaeger nos traz àquele mundo do Cristianismo Primitivo em um pequeno livro de apenas 118 páginas, nas quais condensa o desafio que foi para a Igreja aquele seu momento inaugural em que ela era acusada de canibalismo, ateísmo e de desobediência revolucionária contra o Império Romano. 

Desde Clemente, o Romano, que escreve sua carta pastoral aos Coríntios menos de 40 anos depois de Paulo ter escrito aos mesmos destinatários, passando pelos Padres Apologistas; e seguindo pelos Neoplatonistas e sua influência até mesmo em Santo Agostinho; apresentando o Cristianismo dos Alexandrinos e Capadócios; até, finalmente, o capítulo final sobre Gregório de Nissa, é, portanto, esse o período abordado por Werner Jaeger.

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Após a leitura, classificarei os livros assim:
Péssimo [0] Ruim [*] Regular [**] Bom [***] Muito Bom [****] Excelente [*****]