Vincent Cheung
144 páginas
Este livro é uma coletânea, feita pelo próprio autor, de seis obras suas publicadas separadamente. Outra peculiaridade é que os três primeiros capítulos eram originalmente sermões que foram transcritos e editados. Sendo assim, o leitor tem a iberdade de ler os capítulos na ordem em que desejar, pois eles ão constituem uma sequência e, portanto, o entendimento da mensagem não será prejudicado.
SUMÁRIO:
PREFÁCIO À EDIÇÃO BRASILEIRA
1. DE DEUS NÃO SE ZOMBA
2. RELIGIÃO PURA
3. POLÍTICA SOBRE CARIDADE
4. OS NOBRES BEREANOS
5. A ÚNICA COISA NECESSÁRIA
6. COMO UM HOMEM PENSA
PREFÁCIO À EDIÇÃO BRASILEIRA
1. DE DEUS NÃO SE ZOMBA
2. RELIGIÃO PURA
3. POLÍTICA SOBRE CARIDADE
4. OS NOBRES BEREANOS
5. A ÚNICA COISA NECESSÁRIA
6. COMO UM HOMEM PENSA
6 comentários:
Mais uma vez, Cheung expõe claramente as doutrinas bíblicas; na defesa da fé irrevogável e sem concessões, que permeiam todas as suas obras, ao menos as que já li e comentei neste blog.
Muito do que diz pode ser lido em outros livros, mas a impressão que se tem é a de que ele ama a palavra de Deus em temor e referência.
Ao fim do livro, vemos pontos interessantes abordados pelo autor, sempre sobre uma perpectiva bíblica, pastoral e, por que não, devocional.
Cheung fala para cristãos sobre ensinos nitidamente cristãos e que devem ser aplicados na vida do crente.
Os textos que mais me chamaram a atenção foi o capítulo 2, Religião Pura, baseado em Tiago 1.22-27, onde é tratada a questão do autoengano. Há um claro alerta para que o crente se firme exclusivamente na doutrina e fé bíblica, não se perdendo em "atalhos" que o levarão a estar à margem das Escrituras.
O que acontece é de muitos acreditarem-se espirituais e doutrinariamente corretos quando não passam de mentes enganadas e, infelizmente, convictas no engano. A resistência ao ensino, à exortação, ao escrutínio das Escrituras é a maior indicação do lastimável estado espiritual dessas pessoas, que acabará se refletindo em suas atitudes, não dando os frutos verdadeiros que acompanharão os discípulos de Cristo.
A vida cristã tem de ser fruto da fé verdadeira, a qual somente pode ser formada pelo ensino puramente bíblico.
Outro ponto interessante é a leitura que Cheung faz de Atos 17.11, onde lemos sobre a nobreza dos bereanos.A ênfase é colocada não no fato dos bereanos confrontarem os ensinos de Paulo com as Escrituras, mas no fato dos bereanos estarem atentos e dispostos a ouvir avidamente a mensagem do Evangelho.
Neste ponto é que reside a nobreza deles, de receberem prontamente a palavra de Deus; no que devemos imitá-los.
"Seremos tão ávidos em afirmar e praticar a verdade que eles proclamam que examinaremos a Escritura 'todos os dias' (v. 11), de forma que construiremos nossa fé e adoração corretamente sobre a firme rocha da revelação também"(pg 84).
O cap. 6, "Como um homem Pensa", trata de várias questões relacionadas ao ministério pastoral; as relações entre os homens e entre os cristãos; a depravação da alma humana (revelando uma boa dose de pessimismo do autor para com os homens em geral) e a regeneração possível apenas pelo novo-nascimento em Cristo (revelando-se a única esperança para que o homem não-confiável seja soberanamente transformado por Deus, ainda que capaz de cometer atos pecaminosos, porém, confiável finalmente mesmo que suscetível a impiedades).
Há vários exemplos autobiográficos de Cheung a ilustrar seus argumentos e conclusões. É um capítulo singular do autor, mas capaz de nos levar a crer na suficiência das Escrituras como o padrão único pelo qual o crente irá nortear sua vida a fim de "apegar-se a Cristo muito mais e a ardentemente levar adiante a palavra da vida a essa geração perversa" (pg 138).
Em suma, mais um livro com a marca de Cheung, ou melhor, com a marca do Espírito a operar nele.
Visitando vários blogs, parei no teu porque me chamou muita atenção sobre passagens que muito me edificou
Parabéns pelo o teu trabalho
Irismar,
Obrigado!
Cristo a abençoe!
Abraços
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