Henry M. Morris
Editora Batista Regular - ESGOTADO! - www.editorabatistaregular.com.br
"O propósito deste livro, dito de modo franco e sem apologias, é conquistar pessoas para a fé genuína em Jesus Cristo como o eterno Filho de Deus, e na Bíblia como a Palavra de Deus, bem como ajudar a fortalecer a fé daqueles que já creram.
A fé cristã não está fundada sobre pensamentos tendendiosos ou sobre cega acolhida do que diz a tradição; antes, porém, sobre um tremendo acúmulo de evidência real e objetiva.
O alvo deste pequeno livro é apresentar, de forma sumarizada, algo dessa evidência, bem como responder às objeções mais freqüentemente levantadas contra o Cristianismo Bíblico.
Temas Abordados:
A ciência Moderna na Bíblia
A Teoria da Evolução
A Ciência Moderna e o Dilúvio
A Bíblia e a História
Profecias Cumpridas e Evidências Internas" (Antiga sinopse da Editora)
5 comentários:
Dr.Morris aborda os vários fatos científicos que foram descritos há milhares de anos na Bíblia, os quais são inegociáveis e irrefutáveis para a ciência moderna.
Em seguida, aborda as "supostas" contradições dos relatos bíblicos, os quais encontram cada vez mais respaldo e base científica, através de novas descobertas da ciência moderna.
Sugestiva e interessante é a forma que o Dr. Morris explica a doutrina da Trindade, através de/e pela matemática e física; refutando qualquer incoerência entre estas ciências e a doutrina do Deus Tri-Uno.
No cap. 2, o autor analisa as evidências pró e contra a teoria darwinista: o evolucionismo.
Há fortes evidências de que as leis químicas e físicas da entropia (degeneração, degradação) também atuem na biologia, o que nos leva a crer na não-evolução das espécies, onde, partindo-se do mais primitivo chega-se ao mais complexo; porém, as evidências são de que as espécies superiores degeneram-se, tornando-se menos funcionais, menos complexas.
Mas quero ater-me à questão do teísmo evolucionista. Dr. Henry Morris demonstra claramente a impossibilidade e incompatibilidade de se conciliar o ensino bíblico com a teoria da evolução. Na verdade há conflitos irreconciliáveis, e o crente evolucionista acabará por demonstrar o desconhecimento das Escrituras, ou a falta de fé nelas, a descrença travestida de convencimento intelectual.
Existem verdades como a queda do homem, o pecado e a morte que são impossíveis num processo evolucionista, onde Deus deu a "corda" no relógio, e mesmo não abandonado o processo criativo, permitiu que o homem se desenvolvesse a partir de um organismo unicelular, ou mesmo, da matéria inorgânica.
O que fica evidente é que o crente evolucionista não crê nas Escrituras, pelo contrário, acredita haver nelas contradições, erros e uma clara linguagem alegórica, em que os relatos de Gênesis são historinhas para "boi dormir".
Para ele a fé está na ciência, mesmo que essa pseudociência da evolução não seja factível, crível nem empírica... muito menos lógica.
No cap. 3, aborda-se a questão do dilúvio, dos fósseis e dos depósitos estratigráficos.
Dr. Morris mostra as evidências de um dilúvio global conforme relatado no livro de Gênesis, o qual é a causa do registro fóssil e dos depósitos estratigráficos (sedimentação de camadas geológicas). Ele refuta a geologia evolucionista, o uniformitarianismo (teoria de que a terra foi moldada inteiramente por forças lentas agindo por um longo período de tempo), e os vários equívocos nos métodos de datação dos fósseis.
Partindo-se de provas objetivas (ao invés da racionalização de que acontecimentos não-naturais são anti-científicos) Henry Morris desmistifica a escala geológica do tempo, provando que a teoria do dilúvio bíblico é muito mais crível. E de que, no fundo, o pressuposto filosófico do naturalismo contamina toda a moderna "ciência" evolucionista.
No cap. 4, lemos as muitas confirmações arqueológicas de fatos narrados na Bíblia, em especial, a história do povo judeu. Com o avanço das pesquisas, e as inúmeras descobertas, os eventos bíblicos estão se confirmando pouco a pouco. Isso demonstra o caráter histórico que as Escrituras têm, além do valor espiritual e moral.
Nenhum outro livro foi tão extensamente "sabatinado", questionado, e, agora, teve confirmado o seu conteúdo como ela.
Após as descobertas dos "Rolos do Mar Morto" (alguns datam aproximadamente de 200 anos A.C.), cujos conteúdos são os mesmos das cópias disponíveis atualmente, prova-se como o Senhor manteve intacta a Sua palavra e mensagem.
Para nós que cremos na Bíblia como infalível, inerrânte e inspirada divinamente, o livro não apresentará argumentos que nos convençam, já que fomos convencidos pelo Espírito Santo. Mas é bom saber que, a despeito de todos os esforços malignos, o homem, ainda que a contra-gosto, vê confirmada a veracidade das Escrituras, à medida em que os fatos ali narrados são progressivamente corroborados.
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No cap. 5, Dr. Morris revela o cumprimento notável de centenas de profecias contidas na Bíblia, sendo prova incontestável e demonstrável da sua inspiração divina.
Novamente, resta-nos apenas regozijar ao ver todas as patentes demonstrações do poder de Deus e da veracidade da Sua palavra.
Em oposição ao liberalismo relativista, Deus nos revela o absoluto da Sua majestade e soberania.
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Apesar de escrito há mais de 50 anos, "A Bíblia e a Ciência Moderna" permanece atual, pois, foi escrito a partir dos pressupostos bíblicos.
Dr. Henry Morris escreveu um livro de fácil leitura, simples, sem os contorcionismos e malabarismos intelectuais dos "cientilósofos". Dr. Morris não era apenas um escritor, ele foi um cientista por quase toda a vida.
Existe no mercado outros livros que abordam o tema da ciência e a Bíblia, como o do também cientista, o Dr. Adauto Lourenço, editado pela Fiel ("Como Tudo Começou", o qual comprei mas está na fila de espera).
Especialmente para os iniciados como eu em ciência, este livro do Dr. Morris é uma excelente introdução, principalmente por não perder o foco da Bíblia.
Já leu "E a Bíblia tinha razão..." de Verner Keller?
Um humanista sem dúvida, mas realmente um bom livro também, nesta mesma linha.
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