Era Karl Marx um satanista? [***]







Richard Wurmbrand
Editora RW
38 Páginas

"O livro não é um desabafo sentimental de quem experimentou a maldade do sistema comunista. Ele procura argumentos lógicos para entender porque um sistema político que deveria ser imparcial com a religião declara a ela uma guerra aberta e trata os cristãos com requintes de crueldade que só poderiam ser classificados como satânicos. A pesquisa do autor inclui uma ampla bibliografia, entre elas a biografia de Marx escrita por David Mclellan, uma das mais completas. Dela foram extraídos diversos textos escritos por Marx em sua juventude que deixam transparecer pensamentos que se assemelham aos expressados pelos satanistas. Marx descendia de uma família de rabino e depois converteu-se ao protestantismo..."

4 comentários:

Jorge Fernandes Isah disse...

O pr. Wurmbrand foi preso e torturado pelo regime comunista da Romênia durante 14 anos, de 1950 a 1964. Qual o seu crime? Pregar o Evangelho de Cristo, nada mais.

Então, alguém poderia dizer que o seu livro nada mais é do que uma forma de vingança contra o marxismo, uma retaliação literária por sua prisão injusta. Convenhamos que, em sã consciência, ninguém o condenaria por isso. Mas o fato é que a Bíblia revela-nos claramente que aqueles que não servem a Deus, servem ao diabo. Há, contudo, servos mais dedicados e interessados em zelar pelos "negócios" do seu senhor, o que me parece ser o caso de Marx e todos os que se alinham ao pensamento maligno por detrás do marxismo.

Ainda alguém poderá dizer que o mesmo acontece com o capitalismo. Sim, podemos dizer que os sistemas econômicos humanos são igualmente falhos pois gerados pela mente corrompida do homem. Porém, há de se distinguir entre algo que pode conter erros, como o capitalismo [e certamente ele os contém], e algo que é criado deliberadamente pelo erro [de forma que não haja um único acerto em todo o seu esquema], o que é o caso do marxismo.

Enquanto a Bíblia revela princípios capitalistas, como o da propriedade privada, não há nada que se refira ao sistema marxista.

Quando as pessoas falam da igreja primitiva, em Atos dos Apóstolos, de que era um sistema comunitário onde todos contribuíam para o bem comum, há uma usurpação desse conceito por parte dos esquerdistas, pois não vemos a figura do Estado, "onipontente" a tomar, arrancar do que tem para não dá-lo a quem não tem, de forma que encontramos apenas e tão somente a nivelação da miséria uma espécie de unificação da pobreza, generalizada.

A ideia marxista é de que o Estado é supremo, e é ele quem dita o que se deve ou não ser feito, e de que todo o individualismo deve ser suprimido, de forma que a unificação também é intelectual, moral e ética. Nada escapa ao poder estatal, e nada pode se levantar contra ele, sobre pena de ser destruído. O marxismo, na verdade, diz se preocupar com o homem, quando o homem não representa nada para ele além de capacitar os meios para satisfazer os intentos ideológicos do seu sistema. Seu discurso é falacioso, ao iludir o homem com a ideia de proteção, mas é o próprio sistema quem primeiro elimina o homem quando ele não mais o satisfaz em sua sanha obsessiva.

Em Atos, os irmãos davam voluntariamente para os apóstolos tudo o que tinham, os quais distribuíam os recursos segundo os princípios bíblicos de sustento às viúvas e órfãos, primeiramente.

Nos regimes marxistas temos a expropriação, o tirar à força, sob coerção, daquele que tem, e utilizar os recursos para manter uma classe privilegiada de burocratas, que viveria ostensivamente com o que não lhe pertence, e, ainda mais, sem a disposição de abrir mão, eles mesmos, do que têm em favor dos outros. No fundo, o discurso deles é hipócrita e mentiroso, e apenas quer enganar os tolos... E como há tolos!

Há ainda o fato de boa parte dos recursos "usurpados" serem utilizados para se manter um sistema de perseguição intelectual aos "dissidentes", campos de concentração [Gullags], execuções em massa, e outras tantas formas de injustiça praticadas em nome do poder estatal.

[continua...]

Jorge Fernandes Isah disse...

[...]

Ainda que eu não concorde com algumas colocações do pr. Richard, não há como não reconhecer a malignidade do marxismo. Interessante que todos esses homens que hoje são cultuados como sendo intelectuais "puros e originais" sempre estão às voltas com o ocultismo, com o misticismo, e tanto Marx, como Darwin, e muitos outros revolucionários, têm lá os seus pés no sincretismo que tanto dizem combater.

Em linhas gerais, esse pessoal não se importa tanto com as outras religiões, especialmente porque a maioria delas é facilmente manipulável e adaptável ao dogmas esquerdistas. O problema dessa turma é o Cristianismo, não o liberal, o pós-moderno e mediático, mas o Cristianismo histórico, bíblico e ortodoxo, onde os princípios de fé são intransigentes e excludentes, de maneira que não há como adequá-los aos paradigmas marxistas. Em si mesmo, eles se opõem, não havendo a menor chance de associação ou colaboração. Por isso, tanto as armas de Marx, Lenin, Stalin, Hitler [sim, ele mesmo, o líder do partido nacional socialista], Mao, etc, voltam-se todas contra o Cristianismo, a fé bíblica.

E, aí, aqueles que dizem haver exageros no relato do pr. Richard teriam de apresentar, primeiramente, quais seriam esses exageros, mas, antes disso, responderem à seguinte questão: por que, em todos os tempos, as várias formas de marxismo sempre perseguiram obstinada e tenazmente os cristãos? E, em sua maioria, apenas por se identificarem como cristãos e pregarem o Evangelho?

Mas esta resposta deveria ser dada primeiramente pelos chamados "cristãos marxistas", que, sinceramente, poderiam se descobrir verdadeiramente cristãos e falsos marxistas, ou falsos cristãos e verdadeiros marxistas, pois, ambos, é impossível.

Com eles, a resposta. Se quiserem e puderem.

Deixo o link da postagem da Norma Braga a respeito deste livro, a qual indico a leitura: http://normabraga.blogspot.com/2006/07/novo-artigo-no-msm-era-marx-satanista.html

Edinei Siqueira disse...

Caro Jorge,

Um dia desses, fussando na Bibloteca do Seminário onde leciono para ver se achava algum livro que ainda não tenho em minha Biblioteca, achei este livrinho, o qual peguei emprestado para ler. Ainda não comecei a leitura, mas vou dedicar um tempo para lê-lo de uma sentada.
Obrigado pela indicação!

Pb. Edinei, Th.B

Jorge Fernandes Isah disse...

Edinei,

que bom, leia o livrinho! Não lhe custará muito tempo, e o pr. Richard esclarece alguns pontos interessantes e que muitos não querem crer verdadeiros na vida de Marx.

E, volte sempre!

Cristo o abençoe!

Abraços

Após a leitura, classificarei os livros assim:
Péssimo [0] Ruim [*] Regular [**] Bom [***] Muito Bom [****] Excelente [*****]